Hoje eu peguei minha bike e saí por aí (quase sem rumo) e eu digo quase, porque eu sabia bem onde queria ir. Eu só não sabia o caminho que eu queria seguir. E acabei fazendo o mais longo porque eu queria passar por vários lugares: curvas, esquinas, pequenas ruas. Eu sei, eu moro numa cidade pequena, mas aqui o horizonte tem várias definições.
Eu já morei em São Paulo e lá eu não fazia idéia do que era um horizonte. Prédios, gente demais, paisagens urbanas demais. Tudo tão longe, tudo tão ausente. Não era pra mim. Aqui tudo é perto, é logo ali, é olhar, é tato, é ilusão.
E esse parque faz parte da Represa do Marcelo. Eu não sei porque tem esse nome, nunca me preocupei com isso, mas esse lugar me lembra um pouco o Parque do Ibirapuera, salvo suas devidas proporções. A diferença que aqui você não ouve os sons da cidade gritando na sua orelha. Aqui é silêncio natural: pássaros, pedras, água correndo e pequenos insetos.
Eu chego aqui em sentindo cansada, sem inspiração e saio daqui me sentido viva. Esse é meu lugar no planeta...
3 comentários:
Que lindo post. Eu sei bem quando disse que não fazia ideia do que era um horizonte em SP. Aqui realmente não se tem horizonte, só quando subimos ao topo de algum prédio.
Bjs*
Que delícia pegar a bicileta e sair por ai... Confesso que fiquei com uma vontade de imensa de pegar minha bike e pedalar "sem rumo" e com destino final... rs...
A minha paisagem difere da sua, tenho o horizonte, mas tenho um mar sempre ao meu redor e sempre a me esperar... Gosto dessa paisagem, mas sinto falta da paisagem urbana tbm...
Acredito que estou mais urbana nesses últimos tempos... Mas o mar, ah o mar... sempre me acalma, e sempre supre os meus devaneios...
Adorei mesmo o seu lugar, até senti o vento e o cheiro da grama verdinha!!!
Beijos querida!!^^
Que delícia descobrir o nosso lugar no planeta.
Cadinho RoCo
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