Sim, meu olhar percorreu os corredores de um velho casarão, com portas antigas voltadas para a floresta de ilusões antigas e meus passos viram sombras recentes inventando um caminhar diferente do seu. Nos fundos havia um jardim onde havia ninhos na primavera e cantos pela manhã a fora a narrar a chegada do sol. Sim, havia também uma menina a viver da ilusão do vento num balanço que nunca chegou de fato a existir e a estrada que levava para longe dali, insistia em desenhar um caminho sem volta... Mas houve um tempo, antes do silêncio final, que mãos firmes a conduziam de volta, mesmo ela sabendo que era preciso ir e não mais voltar...
E ela pergunta lá "saudades de que?" e eu respondo aqui: não sei, mas fiquei assim também, sentindo saudades de não sei bem o que.
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2 comentários:
Realmente um linda carta. Degustei cada palavra.
Bjs!
Acabei de ler essa missiva e fiquei assim também. Com saudades do vento, e do faz de conta que cria personagens... saudade de casas que passei... Apenas saudades! rs
Beijos querida Cássya!!!
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