segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Uma carta que não foi escrita pra mim

Tem esse blog que eu leio sempre e que sempre me deixa com água na boca, mas hoje, simplesmente essa carta (ou missiva, como chama a autora do texto) simplesmente entrou em mim.

Sim, meu olhar percorreu os corredores de um velho casarão, com portas antigas voltadas para a floresta de ilusões antigas e meus passos viram sombras recentes inventando um caminhar diferente do seu. Nos fundos havia um jardim onde havia ninhos na primavera e cantos pela manhã a fora a narrar a chegada do sol. Sim, havia também uma menina a viver da ilusão do vento num balanço que nunca chegou de fato a existir e a estrada que levava para longe dali, insistia em desenhar um caminho sem volta... Mas houve um tempo, antes do silêncio final, que mãos firmes a conduziam de volta, mesmo ela sabendo que era preciso ir e não mais voltar... 



E ela pergunta lá "saudades de que?" e eu respondo aqui: não sei, mas fiquei assim também, sentindo saudades de não sei bem o que.

Continue lendo: http://cartasemselo.blogspot.com/2010/10/saudades-de-que.html

2 comentários:

Laura disse...

Realmente um linda carta. Degustei cada palavra.

Bjs!

Anônimo disse...

Acabei de ler essa missiva e fiquei assim também. Com saudades do vento, e do faz de conta que cria personagens... saudade de casas que passei... Apenas saudades! rs

Beijos querida Cássya!!!