sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Saudades

Somei horas que se fantasiaram de anos
para guardar num envelope selado com destino a você
Quero que saiba dos pares de horas que correm por aqui
Nessa terra do nunca, onde tudo se desacelera
No meio da tarde, no começo da noite
Aqui nesta minha cabana,
Onde palavras falam de você e viram sonhos
Quando a noite me envolve
Foi num mês de agosto, lembro bem dos dias
Dos atuais nem tanto, mas dos que se foram
Por isso as horas somadas e guardadas num envelope
Preciso que saibas desesperadamente que penso em você

Sabe quando você acorda no meio da noite com um temporal que caí lá fora e perde o sono? Então vem na sua mente aquela imagem perfeita que não tem desenho nenhum, é apenas uma imagem dessa que tem um valor sem igual. Pois bem, peguei a caneta e rabisquei esse poema. Agora não sei o que faço com ele. Vou deixar aqui, quem sabe encontra um olhar.

Um comentário:

Karlinha Ferreira disse...

Sei bem como é!

Saudade dói...

É incrível como algumas pessoas tornam-se indipensáveis a nossa vida...

Mas... tudo passa, até o amor...


Beijo