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farol... |
Comigo a maior parte das coisas que dizem não resulta…
Não mesmo.
Aquele sal que se agarra às minhas costas em sítios que não conseguimos chegar ficou lá; atravessei a ponte com o sal, sentindo enorme desconforto. Não liguei, mas soube que alguma coisa não estava bem e tentei ignorar… Mas ele está lá, o sal nas costas e o tempo nos braços: agarrado, espesso a puxar a pele…
E o tempo? Essa estranha metáfora. O que é o tempo quando estamos caminhando com o sal nas costas? É algo de eterno. Que dura. Que grita. Que passa ou finge que passa.
Queria sorrir, mas o peso do tempo e o sal das costas não me deixa estirar esta pele gasta, farta… Gretada. Por isso, estou aqui, esquecido entre um tic e um tac.
Um comentário:
Realmente deve ser incomodo esta sensação, de algo, que não te larga e fica ali até que você resolva definitivamente. A coisas se não resolvermos impreguina no nosso ser.
bjs
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